Escrevi dois. Acredito que não seja o padrão de poesia que se encontra por aí. Mas esses dois, eu gosto mais. Não tem regra, mal tem rima. Faz parte.
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Do sono, tenho a menor parte. Da ânsia, uma parcela que condena meus atos, meus infartos.
Meus pés sem rumo andam a lugar algum, enquanto a mente perverte por entre ângulos sombrios da alma.
O sonho nem se sonha. É quente, esbanja suor e o sangue corre e persiste nas veias dá pele pálida. É preciso sol.
No peito, o pulso forte, e a ânsia ansia.
E o tempo corre e escorre, não dá pra segurar. Então é melhor correr, suprir a falta, sumir e se perder.
Encontrar-se em lugar nenhum.
Encobrir-se de caminhos cobertos de sol e chuva.
Noite quente em dia de lua.
esta acabando, esta acabando.
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Do sistema infecundo que me grita displicências,
De um lado sussurra pseudo-formas de se viver.
E assim se vive, de vida longa e breve sem o olhar de outrora.
De quem alguém era, simples e vida viva.
As amêndoas daquele olhar utópico
Onde não se vê além do horizonte,
Mas vê muito além de mim.
De minha inexiste vida, como de quem se perdeu.
(in)expressante. Consuma e tenha.
Que me tire deste casulo, produtivamente infértil.
Dessa criatividade que da luz não faz síntese.
Mas o faça discretamente, a começar pelos sonhos.
pois, a noite, tudo se resolve.
Experimentar a essência do ser,
Enxergar o desenho da aura,
Descobrir os segredos da alma;
E ter algo a te dizer.
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Do sono, tenho a menor parte. Da ânsia, uma parcela que condena meus atos, meus infartos.
Meus pés sem rumo andam a lugar algum, enquanto a mente perverte por entre ângulos sombrios da alma.
O sonho nem se sonha. É quente, esbanja suor e o sangue corre e persiste nas veias dá pele pálida. É preciso sol.
No peito, o pulso forte, e a ânsia ansia.
E o tempo corre e escorre, não dá pra segurar. Então é melhor correr, suprir a falta, sumir e se perder.
Encontrar-se em lugar nenhum.
Encobrir-se de caminhos cobertos de sol e chuva.
Noite quente em dia de lua.
esta acabando, esta acabando.
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Do sistema infecundo que me grita displicências,
De um lado sussurra pseudo-formas de se viver.
E assim se vive, de vida longa e breve sem o olhar de outrora.
De quem alguém era, simples e vida viva.
As amêndoas daquele olhar utópico
Onde não se vê além do horizonte,
Mas vê muito além de mim.
De minha inexiste vida, como de quem se perdeu.
(in)expressante. Consuma e tenha.
Que me tire deste casulo, produtivamente infértil.
Dessa criatividade que da luz não faz síntese.
Mas o faça discretamente, a começar pelos sonhos.
pois, a noite, tudo se resolve.
Experimentar a essência do ser,
Enxergar o desenho da aura,
Descobrir os segredos da alma;
E ter algo a te dizer.