é meio ~polêmico~, mas, tá aí a minha pergunta: Vocês consideram isso como uma crônica?
Domingo. Dia ensolarado e perfeito para quem deseja sai e curtir a vida. Mas não para quem odeia futebol. O domingo é incansavelmente ocupado com partidas e mais partidas e o brasileiro se vê obrigado a consumir cada vez mais a televisão, os estádios de futebol, as camisas de times, as cervejas e uns aos outros.
Mas, e quem não gosta de futebol? Qual o nosso abrigo? Nada contra o esporte, nada contra nenhum time, particularmente falando. Mas, será mesmo que todo brasileiro precisa ser fanático por futebol?
Sempre me perguntam pra que time eu torço. Simpatizo com alguns times, não gosto de outros. É o que digo. Nada específico, só não quero aproximações. Do mesmo jeito que não existe um fanatismo exorbitante por trás das minhas paixões por histórias de fantasia e romance, não haverá um ídolo sequer que eu sujaria minhas mãos e minha honra.
Pessoas festejam, alegram-se e brindam a taça de um campeonato ganho. No ano seguinte, a mesma torcida fere e mata por não ter tido o mesmo sucesso.
Antes fosse só isso. Sátiras, provocações e ainda mais preconceito gira em torno dos times. As pessoas não são o que são, elas são o que o seu time do coração dizem que são ou devem ser. De porco a veado, de patricinha a ladrão, todos são julgados sem analisar sua essência.
Evitando o inevitável, o time da casa e o time adversário são divididos no estágio e em porcentagem. Depois de acabar o jogo, uma das torcidas são evacuadas e a outra fica presa até que tudo esteja aparentemente seguro.
Essa falsa ilusão de que as pessoas se preocupam umas com as outras que acabam por cegar os olhos de muita gente. Até parece que os times prezam tanto assim pela segurança dos sofredores que gastam salários e mais salários para comprar a camiseta do time.
Eles só não querem denegrir sua imagem, a imagem do time. Eles só prezam pela imagem, para não perder dinheiro e patrocinadores. Para não perder torcedores e dizer, com orgulho, que possuem a maior torcida do Brasil. Não interessa a eles se todos são marginais ou elitizados. Não importa qual imagem o torcedor leva. O que importa é o dinheiro, o consumo. Sempre é isso.
Pela minha formação, eu não deveria estar fazendo isso. Mas preciso repetir que o consumismo é uma merda. Eu jamais gastaria meu tempo e meu dinheiro para enriquecer um time que já ganha milhões.
Mas quem sou eu para falar? Hipocrisia, talvez. Gasto meu dinheiro com outro tipo de fanatismo, enriquecendo outro tipo de elite. Talvez eu esteja ainda mais errada. Mas vivemos no capitalismo, vivemos para consumir ainda mais uns aos outros, como se consomem mais televisão, estádios, camisas, cervejas e uns aos outros.
Então, eu só expresso a minha opinião.
Domingo. Dia ensolarado e perfeito para quem deseja sai e curtir a vida. Mas não para quem odeia futebol. O domingo é incansavelmente ocupado com partidas e mais partidas e o brasileiro se vê obrigado a consumir cada vez mais a televisão, os estádios de futebol, as camisas de times, as cervejas e uns aos outros.
Mas, e quem não gosta de futebol? Qual o nosso abrigo? Nada contra o esporte, nada contra nenhum time, particularmente falando. Mas, será mesmo que todo brasileiro precisa ser fanático por futebol?
Sempre me perguntam pra que time eu torço. Simpatizo com alguns times, não gosto de outros. É o que digo. Nada específico, só não quero aproximações. Do mesmo jeito que não existe um fanatismo exorbitante por trás das minhas paixões por histórias de fantasia e romance, não haverá um ídolo sequer que eu sujaria minhas mãos e minha honra.
Pessoas festejam, alegram-se e brindam a taça de um campeonato ganho. No ano seguinte, a mesma torcida fere e mata por não ter tido o mesmo sucesso.
Antes fosse só isso. Sátiras, provocações e ainda mais preconceito gira em torno dos times. As pessoas não são o que são, elas são o que o seu time do coração dizem que são ou devem ser. De porco a veado, de patricinha a ladrão, todos são julgados sem analisar sua essência.
Evitando o inevitável, o time da casa e o time adversário são divididos no estágio e em porcentagem. Depois de acabar o jogo, uma das torcidas são evacuadas e a outra fica presa até que tudo esteja aparentemente seguro.
Essa falsa ilusão de que as pessoas se preocupam umas com as outras que acabam por cegar os olhos de muita gente. Até parece que os times prezam tanto assim pela segurança dos sofredores que gastam salários e mais salários para comprar a camiseta do time.
Eles só não querem denegrir sua imagem, a imagem do time. Eles só prezam pela imagem, para não perder dinheiro e patrocinadores. Para não perder torcedores e dizer, com orgulho, que possuem a maior torcida do Brasil. Não interessa a eles se todos são marginais ou elitizados. Não importa qual imagem o torcedor leva. O que importa é o dinheiro, o consumo. Sempre é isso.
Pela minha formação, eu não deveria estar fazendo isso. Mas preciso repetir que o consumismo é uma merda. Eu jamais gastaria meu tempo e meu dinheiro para enriquecer um time que já ganha milhões.
Mas quem sou eu para falar? Hipocrisia, talvez. Gasto meu dinheiro com outro tipo de fanatismo, enriquecendo outro tipo de elite. Talvez eu esteja ainda mais errada. Mas vivemos no capitalismo, vivemos para consumir ainda mais uns aos outros, como se consomem mais televisão, estádios, camisas, cervejas e uns aos outros.
Então, eu só expresso a minha opinião.