Entrei numas de começar a ler livros de autores brasileiros. Acho que para sentir um pouco o que está sendo publicado aqui de coisas nacionais, além do fato de que temos milhares de escritores bons no Brasil (André Vianco é um que eu adoro, principalmente no livro Os Sete e no menos conhecido mas sensacional A Casa).
Enfim. Acabei descobrindo o Espadachim de Carvão no site Submarino. O livro é escrito por Affonso Solano, e conta a história de um Ser chamado Adapak.
Adapak nasceu em Kurgala, um mundo antigo criado por quatro Deuses que "desepareceram"alguns milênios atrás.
Ele passou a vida na morada de seu pai, até começar a ser perseguido por criaturas que ele não faz ideia de onde vieram e precisa fugir de sua morada dos deuses para o mundo real, tentando descobrir o que está acontecendo e por que é perseguido, enquanto vai percebendo que Kurgala esconde muitos segredos que ninguém imaginaria.
A história do livro é boa. Kurgala é um mundo muito bacana, mas o autor peca em diversos aspectos. O livro demora um pouco para "engrenar" e você perceber o que está acontecendo. Existe por exemplo, algo chamado "círculo" que é usado desde o primeiro capítulo, porém a explicação DO QUE é um círculo acontece só no meio do livro. As raças parecem ser bem bacanas e diversificadas (parecem, pois não há muita descrição das mesmas). O autor foge das raças tradicionais de fantasia como elfos, anões, orcs, etc, mas não explica direito como se parecem os seres criados por ele. Lendo, tive a impressão de se passar num porto saído de "Piratas do Caribe" e imaginei as raças como sendo parecidas com peixes humanóides, já que uma das poucas descritas é justamente um polvo humanóide.
As cenas em geral são bem descritas e conhecer os mistérios de Kurgala é muito bacana.
Embora eu tenha achado o final meio previsível, acho que fui exceção já que em outras discussões muita gente disse ter ficado surpresa com o fim do livro, embora este final seja um pouco corrido (basicamente o livro parece estar "no meio" até as últimas 10 páginas, quando acontece a batalha final a explicação de tudo e o epílogo) Dá a impressão que Solano tinha um número máximo de páginas e já estava próximo de estrapolar este limite então resolveu correr.
De qualquer forma, é uma leitura interessante. Observar Kurgala pelos olhos de Adapak é muito bacana, já que o espadachim só conhecia o mundo através dos livros que lia na morada dos deuses. Parece que também será uma trilogia, portanto as pontas soltas que restaram e o final corrido se justificam, com uma futura continuação.
Para quem quer ler um livro de ação bacana e descompromissado de um escritor nacional, O Espadachim de Carvão é uma boa pedida.
Enfim. Acabei descobrindo o Espadachim de Carvão no site Submarino. O livro é escrito por Affonso Solano, e conta a história de um Ser chamado Adapak.
Adapak nasceu em Kurgala, um mundo antigo criado por quatro Deuses que "desepareceram"alguns milênios atrás.
Ele passou a vida na morada de seu pai, até começar a ser perseguido por criaturas que ele não faz ideia de onde vieram e precisa fugir de sua morada dos deuses para o mundo real, tentando descobrir o que está acontecendo e por que é perseguido, enquanto vai percebendo que Kurgala esconde muitos segredos que ninguém imaginaria.
A história do livro é boa. Kurgala é um mundo muito bacana, mas o autor peca em diversos aspectos. O livro demora um pouco para "engrenar" e você perceber o que está acontecendo. Existe por exemplo, algo chamado "círculo" que é usado desde o primeiro capítulo, porém a explicação DO QUE é um círculo acontece só no meio do livro. As raças parecem ser bem bacanas e diversificadas (parecem, pois não há muita descrição das mesmas). O autor foge das raças tradicionais de fantasia como elfos, anões, orcs, etc, mas não explica direito como se parecem os seres criados por ele. Lendo, tive a impressão de se passar num porto saído de "Piratas do Caribe" e imaginei as raças como sendo parecidas com peixes humanóides, já que uma das poucas descritas é justamente um polvo humanóide.
As cenas em geral são bem descritas e conhecer os mistérios de Kurgala é muito bacana.
Embora eu tenha achado o final meio previsível, acho que fui exceção já que em outras discussões muita gente disse ter ficado surpresa com o fim do livro, embora este final seja um pouco corrido (basicamente o livro parece estar "no meio" até as últimas 10 páginas, quando acontece a batalha final a explicação de tudo e o epílogo) Dá a impressão que Solano tinha um número máximo de páginas e já estava próximo de estrapolar este limite então resolveu correr.
De qualquer forma, é uma leitura interessante. Observar Kurgala pelos olhos de Adapak é muito bacana, já que o espadachim só conhecia o mundo através dos livros que lia na morada dos deuses. Parece que também será uma trilogia, portanto as pontas soltas que restaram e o final corrido se justificam, com uma futura continuação.
Para quem quer ler um livro de ação bacana e descompromissado de um escritor nacional, O Espadachim de Carvão é uma boa pedida.